quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

HAPPY NEW YEAR

Voice of the Streets, deseja à todos FELIZ ANO NOVO, que o ano de 2011 seja repleto de realizações e muito Oi/ Skinhead Rock à todos vocês!!!


Pra fechar o ano, vai um clássico do Bovver 96: Guetto Oi!




http://www.myspace.com/bovver96oi





terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Volxsturm - So Sind Sie

Para quem gosta, ai vai um som do Volxsturm, e para quem não conhece, vale a pena conhecer mais, os sons são ótimos.

Para baixar: http://www.filestube.com/16cbf5e38642664503e9,g/Volxsturm-Immer-hart-am-Wind-live-by-jxdas-iskariote.html

http://www.myspace.com/volxsturm69






Entrevista com ON FILE!





V. O. T. Streets: Como surgiu o On File? Conte-nos um pouco sobre a história e formação atual.

          On file: A formação atual é Hedgy nos vocais, Tony Blair na guitarra, Gordy no baixo e Stewart na bateria, somos todos amigos da mesma área na Escócia e bebíamos sempre nos mesmos bares, sempre íamos aos shows de banda Oi!. On File não é um conjunto de músicos para formar uma banda e sim um grupo de amigos com o mesmo estilo de vida que tocam música.



V. O. T. Streets: Há algum significado especial para o nome da banda? ON FILE (ARQUIVO)

          On File: Somos todos “ON FILE” (arquivo) em algum lugar, no computador da polícia, no sistema de governo etc .... Não se queixam da forma como a sua vida é como seu país está andando, não fiquem parados, fazem algo sobre isso!



V. O. T. Streets: On File teve a oportunidade de dividir o palco com algumas bandas. Conte-nos um pouco sobre essa experiência. Quais vocês gostaram mais?

          On file: Nós tocamos com muitas bandas Oi! ao longo dos anos. Meu melhor show foi com Badlands & Section 5. Nós também temos um bom relacionamento com Superyob, Dozen Bakers, temos grande admiração por bandas da Europa também, por exemplo, The Veros, The Glory Boys & Bootstroke.



V. O. T. Streets: Como é a história do álbum "Real McOi? (My favorite!)

          On file: A história? O Mcoi Real! Foi escrito e gravado quando éramos em 3 pessoas na banda (Hedgy, Greg e Stewart) e nesse momento estávamos habituados a tocar sempre no Reino Unido e no estrangeiro e algumas das canções foram influenciadas por nossas experiências desse momento. Os restos das canções são sobre como foi o nosso crescimento em Dundee, na Escócia



V. O. T. Streets: Você se lembra e poderia comentar sobre a última turnê de vocês?

          On file: No ano passado tocamos na Alemanha com  The Corps da Austrália e Condemned 84. Um brilhante show que todos nós vamos recordar sempre.



V. O. T. Streets: Depois de tantos anos, vocês tocaram com vários tipos de banda e tendo em visto que muitas vêm e vão. Quais se destacariam para vocês?

          On File: Sim, tocamos com algumas bandas grandes que infelizmente, já não tocam mais na cena do Reino Unido.Os favoritos seriam nossos primos Scottish Bakers Dozen, também o condemned 84 que permaneceu fiel desde 1980, nós crescemos ouvindo-os, e  tem o Superyob que são um grande grupo de rapazes legais e temos compartilhado muitas noites de bebedeiras com eles.



V. O. T. Streets: O que é melhor: ficar em um selo pequeno e ter total liberdade para trabalhar ou assinar com uma gravadora grande e não pode ter liberdade de escolha?

           On file: Nós preferimos estar com um selo pequeno - manter o verdadeiro bom som Oi! E o verdadeiro underground. O nosso novo CD – ‘Breaking Rules’ (Quebrando Regras) será em breve lançado pelo One Step Label.




V. O. T. Streets: Comente sobre o projeto com o Wasted Nation.

          On file: Alguns membros do On File também tocam outra banda chamada Wasted Nation, portanto, quando vão para o exterior geralmente as duas bandas vão juntas, as pessoas podem ver duas bandas por preço de uma.




V. O. T. Streets: Quais são os projetos atuais e futuros da banda?

          On file: Terminamos de gravar um novo CD, e pretendemos ter uma mini-turnê para promovê-lo. Shows em Gotherberg, Milão, Londres e em nossa cidade natal Dundee, a turnê está bem próxima.



V. O. T. Streets: Conhecem alguma banda do Brasil?

           On file: Catalépticos



V. O. T. Streets: Obrigada pela entrevista, se você pode adicionar qualquer coisa.

          On File: Felicidades para vocês e assim que for possível tocaremos no seu país.



Gordy Bass: Felicidades!!!
On file.



Entrevista com BRUTTI & IGNORANTI



BRUTTI & IGNORANTI nasceu numa noite chuvosa no inverno de 2008, quando Ricu e Pelè decidiram dar vida a uma banda. Ao passar do tempo muitas coisas mudaram, são quase dois anos de trabalho – muitas pessoas fugiram, outras sumiram de circulação e outras foram postas de lado com um pé na bunda. Agora somente o Ricu é da primeira formação, junto com o Marco que assumiu o a guitarra desde o segundo ensaio. O Armando substituiu o Pelè na bateria após alguns meses, pois devido a distância ficava praticamente impossível ensaiar com ele.
Das gigs recordamos com prazer as baladas bem loucas em Trentino, a 250 km de Milão, são apenas duas míseras horas de puro delírio alcoólico. Na verdade, ainda hoje estamos ligados àquela terra, pois realmente recebemos todo o calor quando tocamos com os Urban Scum no verão do ano passado.

V. O. T. Streets: Por que escolheram o nome "Brutos e Ignorantes"?
            B&I: Quem nos conhecer pessoalmente, jamais fará essa pergunta!


V. O. T. Streets: Quais são as suas principais influências musicais?
            B&I: O que mais nos agrada são os sons dos anos 80, sem muitos arranjos, cru e sem riffs de rock stars babacas. Escutamos muito Streetpunk UK 82, para entenderem melhor, bandas como One Way System, Abrasive Whels (que tivemos a honra de conhecer pessoalmente), todo o Oi! daquele período e de modo particular o Oi! dos ingleses da Last Resort, 4 Skins, Indecent Exposure, Combat 84, Condemned 84, Cockney Rejects, os primeiros do Skrewdriver, aqueles do all skrewed up.
Sinceramente, não gostamos de sons muito trabalhados como as bandas estão fazendo ultimamente, bandas pseudo-skins que fazem passar por Oi! o que é talvez possa ser um rock de boa qualidade, mas que não tem muito a ver conosco. Somos skinheads caramba, não somos rock stars de merda!


V. O. T. Streets: Como nascem as suas canções? As escrevem em grupo ou tem algum cérebro pensante na banda?
           B&I: Normalmente Ricu as escreve e Marco jogas as melodias. As vezes nosso amigo Dario nos presenteia com algumas letras.


V. O. T. Streets:  Poderia nos falar da cena italiana e em particular daquela de onde vivem?
            B&I: A cena italiana está desvirtuada pela política. Aqui temos aqueles que estão na esquerda e os que estão na direita e os que não querem estar em nenhum dos dois lados como nós, que somos obrigados a suportá-los, mas nós não recuamos.
Para criar uma alternativa válida não-politizada, criamos o "Rejects Club" que levamos adiante com muito sacrifício e orgulho! Já tocaram para nós algumas bandas famosas como Warriors, Menace, Resistance77, Antidote, Abrasive Wheels, The Warriors e Demob. Esperamos poder continuar mandando à merda esses politiqueiros babacas de cortunos.


V. O. T. Streets:  Do que falam as suas canções?
           B&I: Nossas canções falam sobre o álcool/diversão, pois é a única coisa que gostamos de fazer e que fazemos bem hahahaha.


V. O. T. Streets: O que vocês conhecem da cena brasileira?
           B&I: Não conhecemos muito da cena em geral. Conhecemos como banda os Bandeira de Combate e gostamos muito deles tanto por atitude como por música.


V. O. T. Streets: Gostariam de tocar no Brasil?
           B&I: Gostaríamos muito, esperamos que algum dia possa surgir essa oportunidade e que também possamos dividir o palco com o BDC.


V. O. T. Streets: Quando não tocam ao vivo, como é o seu dia ideal?
            B&I: Beber, beber, beber, beber, beber, falar bosta do Dario, procurar um modo de não trabalhar, beber, beber, beber, beber, falar bosta do Dario e vomitar.


V. O. T. Streets: Com quem vocês gostariam de tocar se tivessem a possibilidade e com quem não tocariam nem por 1 milhão de euros?
           B&I: Gostaríamos de tocar com dezenas de caixas de cerveja e uma garrafa de whisky.


V. O. T. Streets: Vocês tiveram a sorte de tocar no Moloko, o pub skinhead mais famoso da Europa. Quais foram as suas impressões nesse dia?
            B&I: Foi um dia muito bom, com atitude correta e zero de encheção de saco. Também foi o lugar mais belo que já vimos na Europa em toda nossa vida.


V. O. T. Streets: Quais são seus projetos futuros?
            B&I: A prioridade é o nosso álbum que deve sair agora no inicio do ano. Se nos der o endereço mandaremos uma cópia ao fanzine.


V. O. T. Streets: A entrevista acabou, esse espaço final é de vocês para dizerem o que quiserem. Como se despedem dos seus fãs brasileiros?
            B&I: Maradona è meglio i Pelè c avemmo fatt u mazzo tanto pè l'ave!!!


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entrevista com Antonella (Klasse Kriminalle)




V. O. T. Streets: Oi! Antonella, fale um pouco da formação da Klasse Kriminalle, suas influências musicais, discografia e concertos.

           ANTONELLA: A KK original foi formada na primavera de 85 por mim e o Marco, nós éramos uma banda Oi! Skinhead com diferentes influências musicais. De 85 a 91 lançamos dois singles, dois álbuns e participamos de várias coletâneas. Fizemos shows na Itália, França e Inglaterra.
No final de 1991 eu decidi deixar a banda por motivos pessoais e, depois disso, não tivemos mais contato. KK Antonella é um projeto pessoal e não tem nada a ver com a banda original.



V. O. T. Streets:  Em quais países você já tocou e qual foi o melhor concerto da Klasse Kriminalle?

          ANTONELLA: o melhor show da Klasse Kriminalle foi na Inglaterra, foi um momento único onde tocamos com Strowdogs e Battle Zone.



V. O. T. Streets:  O que tem a dizer sobre:

          Aborto: eu sou contra o aborto e creio que a vida é um dom de Deus e por isso deve ser preservada sempre.
        
          A.C.A.B: que é verdade!
        
           Drogas: odeio drogas de qualquer tipo e acho que uma pessoa tem que ser muito estúpida e egoísta para se envolver com isso.



V. O. T. Streets:  Quais bandas você está ouvindo atualmente?

          ANTONELLA: Ainda escuto os velhos sons, pois eu cresci com as bandas! Ouço as bandas antigas e também um pouco de motown, ska e até mesmo Frank Sinatra! HA! Ha!



V. O. T. Streets:  Sabe algo sobre a cena brasileira?

         ANTONELLA: Eu tenho receio em falar, pois não sei muito sobre a cena no Brasil, desculpe-me!



V. O. T. Streets:  Para Antonella, o que significa ser uma Skinhead girl?

           ANTONELLA: Quando eu me tornei uma Skingirl, em 1984, eu era a única garota na minha cidade! Devo reconhecer que não foi nada fácil, mas skinhead é um modo de vida singular, um estilo que você não encontra nada que possa comparar.



V. O. T. Streets:  Como é atualmente a cena na Itália (bandas, zines, concertos). Em sua opinião, quais foram as maiores perdas e as maiores conquistas desde os anos 80?

          ANTONELLA: Hoje em dia já não sei muito sobre a cena na Itália porque desde que me mudei para a Inglaterra em 1992 me distanciei de tudo. Entre perdas e conquistas, acho que o maior problema na atualidade é que as pessoas tentam justificar-se muito e agradar a todos.



V. O. T. Streets: Antonella, finalizando essa pequena entrevista, reservamos seu espaço livre:

         ANTONELLA: Muito obrigada pela entrevista, nosso novo álbum deve sair nos próximos meses. Também gostaria de agradecer a todas as pessoas no Brasil que me apoiaram todo este ano!
Sejam vocês mesmos, aprendi que na vida não podemos agradar a todos!




                                                     

APRECIE SEM MODERAÇÃO! Cheers!



Voice of the streets surgiu para o apreciamento e colaboração na cena Skinhead mundial, contando com entrevistas de bandas internacionais e nacionais, que ao longo dos dias serão postadas neste blog.
Cheers and Never Surrender!!!