segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Entrevista com Antonella (Klasse Kriminalle)




V. O. T. Streets: Oi! Antonella, fale um pouco da formação da Klasse Kriminalle, suas influências musicais, discografia e concertos.

           ANTONELLA: A KK original foi formada na primavera de 85 por mim e o Marco, nós éramos uma banda Oi! Skinhead com diferentes influências musicais. De 85 a 91 lançamos dois singles, dois álbuns e participamos de várias coletâneas. Fizemos shows na Itália, França e Inglaterra.
No final de 1991 eu decidi deixar a banda por motivos pessoais e, depois disso, não tivemos mais contato. KK Antonella é um projeto pessoal e não tem nada a ver com a banda original.



V. O. T. Streets:  Em quais países você já tocou e qual foi o melhor concerto da Klasse Kriminalle?

          ANTONELLA: o melhor show da Klasse Kriminalle foi na Inglaterra, foi um momento único onde tocamos com Strowdogs e Battle Zone.



V. O. T. Streets:  O que tem a dizer sobre:

          Aborto: eu sou contra o aborto e creio que a vida é um dom de Deus e por isso deve ser preservada sempre.
        
          A.C.A.B: que é verdade!
        
           Drogas: odeio drogas de qualquer tipo e acho que uma pessoa tem que ser muito estúpida e egoísta para se envolver com isso.



V. O. T. Streets:  Quais bandas você está ouvindo atualmente?

          ANTONELLA: Ainda escuto os velhos sons, pois eu cresci com as bandas! Ouço as bandas antigas e também um pouco de motown, ska e até mesmo Frank Sinatra! HA! Ha!



V. O. T. Streets:  Sabe algo sobre a cena brasileira?

         ANTONELLA: Eu tenho receio em falar, pois não sei muito sobre a cena no Brasil, desculpe-me!



V. O. T. Streets:  Para Antonella, o que significa ser uma Skinhead girl?

           ANTONELLA: Quando eu me tornei uma Skingirl, em 1984, eu era a única garota na minha cidade! Devo reconhecer que não foi nada fácil, mas skinhead é um modo de vida singular, um estilo que você não encontra nada que possa comparar.



V. O. T. Streets:  Como é atualmente a cena na Itália (bandas, zines, concertos). Em sua opinião, quais foram as maiores perdas e as maiores conquistas desde os anos 80?

          ANTONELLA: Hoje em dia já não sei muito sobre a cena na Itália porque desde que me mudei para a Inglaterra em 1992 me distanciei de tudo. Entre perdas e conquistas, acho que o maior problema na atualidade é que as pessoas tentam justificar-se muito e agradar a todos.



V. O. T. Streets: Antonella, finalizando essa pequena entrevista, reservamos seu espaço livre:

         ANTONELLA: Muito obrigada pela entrevista, nosso novo álbum deve sair nos próximos meses. Também gostaria de agradecer a todas as pessoas no Brasil que me apoiaram todo este ano!
Sejam vocês mesmos, aprendi que na vida não podemos agradar a todos!




                                                     

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